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terça-feira, 19 de outubro de 2010

" Arte viva em 24 pernambucanos "


Um livro sobre os vinte e quatro Patrimônios Vivos de Pernambuco está sendo lançado pela Fundarpe e disponibilizado todo seu conteúdo no endereço www.nacaocultural.pe.gov.br/cartilha-patrimonios-vivos-de-pernambuco. Nessa semana, exemplares do livro serão distribuídos e escolas e bibliotecas públicas do estado. Com textos de Maria Alice Amorim, fotos de Luca Barreto e organização de Maria Acselrad, o grande mérito da publicação - além de catalogar os produtores da Cultura reconhecidos pelo poder oficial como importantes detendores do saber - é disponibilizar esta informação para todo o mundo, como fonte de pesquisa, através da internet. O lançamento faz parte do conjunto de ações adotadas pelo Estado, no sentido de inserir os Patrimônios Vivos de Pernambuco na atual política de cultura do estado, incentivando o repasse do conhecimento adquirido pelos mestres às novas gerações.

Ao ser reconhecido como Patrimônio Vivo, o artista recebe uma remuneração mensal de R$ 856 para pessoas físicas e R$ 1.712 para grupos. Os artistas que recebem as pensões (vitalícias, mas que não passam para seus dependentes, em caso de falecimento) têm como contrapartida o comprometimento de participar de atividades educativas para que seus conhecimentos sejam perpetuados.

São Patrimônios Vivos de Pernambuco: Banda Musical Curica (Goiana), Caboclinho Sete Flechas (Recife), Camarão (sanfoneiro do Recife), Canhoto da Paraíba (violonista de choro, do Recife), Clube Indígena Canindé (Recife), Confraria do Rosário (irmandade religiosa fundada em 1977, em Floresta), Dila (xilogravurista e cordelista, de Caruaru), Fernando Spencer (cineasta do Recife), Homem da Meia Noite (Olinda), Índia Morena (artista circense, de Jaboatão dos Guararapes), J. Borges (Bezerros), José Costa Leite (xilogravurista, de Condado), Lia de Itamaracá (Olinda) Maestro Nunes (maestro de frevo), Manuel Eudócio (artesão de Caruaru), Maracatu Estrela Brilhante (Igarassu), Maracatu Leão Coroado (Olinda), Nuca (artesão, Tracunhaém), Selma do Coco (mestre de coco de Olinda), Teatro Experimental de Arte (grupo de teatro de Caruaru), Zé do Carmos (escultor de Goiana) e Zezinho de Tracunhaém (artesão de Tracunhaém).
Fonte: Fundarpe

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