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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"Grupo Magiluth, celebra Luiz Gonzaga em Garanhuns"



 
 
O Grupo Magiluth celebra o centenário do músico pernambucano Luiz Gonzaga com o espetáculo “Luiz Lua Gonzaga”, no próximo sábado aqui em Garanhuns. A apresentação vai acontecer a partir das 16h. no Parque Euclides Dourado. O projeto possui patrocínio da FUNARTE - Fundação Nacional de Artes, através do Prêmio Funarte Centenário Luiz Gonzaga, que premiou 30 iniciativas em todo país de diferentes linguagens (shows, pesquisas, espetáculos de dança e teatro).
 
Através deste projeto, os atores do grupo experimentaram técnicas que não faziam parte do seu repertório de trabalho, como o canto, fortalecendo a noção de ator e pesquisa desenvolvida pelo grupo. “É o primeiro trabalho que a musicalidade está intensamente presente. O trabalho tem como mote um conjunto de pessoas que esperam pela volta de um rei e divagam poeticamente sobre questões do ser e viver no Nordeste. “Luiz Lua Gonzaga” não é uma história com começo, meio e fim, mas uma série de situações poéticas em homenagem ao Rei do Baião.

FICHA TÉCNICA
Direção: Pedro Vilela
Dramaturgia: Giordano Castro
AtoresErivaldo Oliveira / Giordano Castro / Lucas Torres / Mário Sergio Cabral / Pedro Wagner
Músicos: João Tragtenberg e Pedro Cardoso
Iluminação: Pedro Vilela
Direção de Arte: Guilherme Luigi e Pedro Toscano
Figurinos em Couro: Hemerson Souza
Produção Executiva: Mariana Rusu
Realização: Grupo Magiluth

Pintor investigado se usou cinzas de vítimas dos nazistas em obra

 
 
A justiça sueca está investigando se um pintor utilizou cinzas de um forno crematório de um campo de concentração na Polônia para realizar uma de suas obras, informou nesta sexta-feira a polícia.
O pintor sueco Carl Micheal von Hausswolff disse que uma aquarela atualmente exposta em uma galeria de Lund foi realizada com água na qual foram diluídos alguns restos mortais recolhidos em 1989 no campo de concentração de Majdanek.
 
A obra, em branco e preto, mostra pinceladas verticais dentro de um retângulo que, segundo afirma o artista no site da galeria, representam "gente torturada, martirizada, assassinada por outro povo em uma das guerras mais cruéis do século XX".A investigação policial começou com uma demanda na quarta-feira por "violação do descanso dos mortos", um crime castigado na Suécia com até dois anos de prisão, indicou à AFP a inspetora de polícia Annika Johansson.
 
O administrador da galeria, Martin Bryder, e o artista, contactados pela AFP, se negaram a comentar a informação.Por sua vez, uma porta-voz do museu do campo de Majdanek, Agnieszka Kowalczyk, disse ao jornal sueco Aftonbladet que recolher cinzas é "um roubo".Vom Hausswolff conta na internet que foi à Polônia para uma exposição e que, quando chegou a Majdanek, teve a ideia de recolher as cinzas, mas que não sabia o que fazer com elas. "O material estava muito carregado dos horrores que aconteceram ali", assegurou.
 
"Em 2010, peguei a urna com as cinzas e decidi fazer algo. Pequei umas folhas de papel de aquarela e decidi simplesmente cobrir uma superfície retangular destas folhas com cinzas diluídas em água", disse o artista."Quando terminei, estas imagens 'falaram' comigo, apareceram figuras... como se as cinzas tivessem uma energia ou as recordações ou as 'almas' das pessoas", acrescentou.