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sábado, 7 de maio de 2011

" Woody Allen elege livro de Machado de Assis como um de seus favoritos "



Woody Allen declarou que o clássico da literatura brasileira Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é um de seus cinco livros favoritos. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Guardian. "É uma obra muito, muito original", afirmou o cineasta. Allen conta que ganhou o livro de presente de um brasileiro. "Eu recebi pelos correios. Alguém que eu não conhecia me mandou e escreveu 'Você vai gostar disso'. Eu li porque não era um livro grande. Se fosse maior, eu teria descartado. Mas fiquei chocado com como ele era charmoso e divertido. Não acreditava que ele tivesse vivido numa época tão distante. Você pensaria que foi escrito ontem. É tão moderno e prazeroso. É uma obra muito, muito original. O livro me despertou alguma coisa. Era um assunto de que eu gostava e que foi tratado com muita inteligência, uma originalidade tremenda e nenhum sentimentalismo", declarou.

" Premiação do CinePE é marcada por protesto. Estamos Juntos é o grande vencedor "



O início da cerimônia de premiação da Festival CinePE, na noite desta sexta-feira (6), foi marcado por protestos e críticas contra a XV edição do evento. No momento que o cineasta Léo Falcão foi chamado para receber o prêmio de melhor diretor da Mostra Pernambuco pelo filme "Palavras plásticas", vários realizadores subiram ao palco junto com ele. O grupo exibia uma faixa com a frase "Menos glamour, mais cinema". Leo Falcão também leu um manifesto para o público presente.


Uma das críticas feitas durante o ato de repúdio foi a interrupção do filme "Calma monga, calma!", que acorreu na última quarta-feira (4) devido ao alerta de chuva na cidade. Léo Falcão também criticou a mudança da ordem da programação da quinta-feira (5). Os curtas que seriam exibidos mais cedo foram apresentados por volta da meia-noite (veja abaixo a íntegra do manifesto)
Após o protesto, foram anunciados os vencedores da XV edição do Festival CinePE. O longa Estamos Juntos (SP) levou sete prêmios. O pernambucano JMB, o Famigerado, de Luci Alcantara ficou com o prêmio especial do Júri e o melho segundo o público. A cineasta falou com o NE10 e afirmou que o prêmio, era na verdade de Jomard Muniz de Britto, o personagem documentado no filme. "Ele é humilde, quer me dar todos os holofotes sobre a premiação, mas na verdade é uma sorte como cineasta ter alguém do nível de Jomard para documentar. Ele ficou muito feliz", disse.


Toni Venturi, o diretor de Estamos Juntos agradeceu a todos que participaram do longa, incluindo o pernambucano Hilton Lacerda, que também levou o prêmio de roteiro. "O meu filme tem uma mensagem sobre olhar para o outro de forma mais amena, mais feliz, apesar da dureza", disse. Na trama estão temas como o drama dos sem teto em São Paulo e da relação da protagonista, uma jovem médica com seus amores e uma doença inesperada. A atriz Leandra Leal, que não esteve presente ao evento levou o troféu pela interpretação.


Um dos organizadores do festival, Alfredo Bertini, comentou o protesto dos cineastas pernambucanos. "O Cine PE é democrático, mas essa manifestação não soma nem agrega nada. É uma entendimento de uma minoria e temos que pensar no que é melhor para todo o evento", disse. Ele comentou sobre as chuvas que acabaram prejudicando as exibições. "É difícil tomar uma decisão como essa, mas temos uma responsabilidade e assim como o público foi prejudicado também não foi bom pra gente. Mas é algo triste que atingiu todo a cidade, mas ficamos felizes que mesmo com o clima de boataria e de fortes chuvas tivemos um bom público e plateia lotada nos dois primeiros dias".


O festival terminou com a exibição de O rochedo e a estrela, da diretora pernambucana Kátia Mesel. O documentário fora de competição tratou da presença dos holandeses no Recife e no que isso influenciou a formação da sociedade pernambucana.

» Confira os vencedores:

Melhor Filme: Estamos Juntos (SP)
Prêmio Especial do Júri Oficial: JMB, o Famigerado (PE)
Prêmio do Júri Popular: JMB: O Famigerado (PE)
Prêmio da Crítica: Estamos Juntos (SP)
Troféu Gilberto Freyre: Vamos Fazer um Brinde (RJ)

Mostra Competitiva de Longas-Metragens

Melhor Trilha Sonora: Arrigo Barnabé (Família Vende Tudo-SP)
Melhor Direção de Arte: Alain Fresnot e Fábio Goldfard (Família Vende Tudo-SP)
Melhor Montagem: Marcio Hashimoto (Estamos Juntos-SP)
Melhor Ator Coadjuvante: Robson Nunes (Família Vende Tudo-SP)
Melhor Atriz Coadjuvante: Ana Miranda (Vamos Fazer um Brinde-RJ)
Melhor Ator: Caco Ciocler (Família Vende Tudo-SP)
Melhor Atriz: Leandra Leal (Estamos Juntos-SP) e Marisol Ribeiro (Família Vende Tudo-SP)
Melhor Fotografia: Lula Carvalho (Estamos Juntos-SP)
Melhor Roteiro: Hilton Lacerda (Estamos Juntos-SP)
Melhor Direção: Toni Venturi (Estamos Juntos-SP)

Mostra Competitiva de Curtas-Metragens 35mm

Melhor Edição de Som: Fernando Henna (Fábula das Três Avós-SP)
Melhor Trilha Sonora: Dado Villa-Lobo (Braxília-DF)
Melhor Direção de Arte: Daniel Bruson (Tempestade-SP)
Melhor Montagem: Marcius Barbieri (Braxília-DF)
Melhor Ator: Henrique Ponzi (Café Aurora-PE)

Melhor Atriz: Haydil Linhares (Náufragos-SP)
Melhor Fotografia: Alziro Barbosa (Tempestade-SP)
Melhor Roteiro: Daniel Turini (Fábula das Três Avós-SP)
Melhor Diretor: Daniel Turini (Fábula das Três Avós-SP)
Prêmio do Júri Popular: Braxilia (DF), de Danyella Proença
Prêmio da Crítica: Calma Monga, Calma! (PE), com direção de Petrônio de Lorena
Prêmio Especial do Júri Oficial: Janela Molhada (PE), com direção de Marcos Enrique Lopes
Melhor Filme: Tempestade (SP), com direção de Cesar Cabral
Melhor de Aquisição do Canal Brasil, no valor de R$ 15 mil: Mens Sana In Corpore Sano

Mostra Pernambuco de Curtas Digitais

Melhor Direção de Curta Metragem: Leo Falcão. Curta: Palavra Plástica
Melhor Filme Curta Metragem: 1:21. Direção: Adriana Câmara
Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Digitais

Menções Honrosas
1ª menção honrosa para o curta Vou Estraçaiá (PE), com direção de Thiago Leitão, pela habilidade com que apresenta ao público o personagem central.
2ª menção honrosa para o curta Ovos de Dinossauro na Sala de Estar (PR), com direção de Rafael Urban e Henrique Ribeiro, pela originalidade na concepção do filme
Melhor Montagem: Rodrigo John (Céu, Inferno e Outras Partes do Corpo-RS)
Melhor Roteiro: Samir Machado (Traz Outro Amigo Também-RS)
Melhor Diretor: Alison Zago (Flash-SP)
Prêmio do Júri Popular: Vou Estraçaiá (PE), de Tiago Leitão
Prêmio da Crítica: Ovos de Dinossauro na Sala de Estar (PR), com direção de Rafael Urban e Henrique Ribeiro
Prêmio Especial do Júri Oficial: A Casa da Vó Neyde (SP), com direção de Caio Cavenchini Melhor Filme: Flash (SP)


» Manifesto lido pelo cineasta Léo Falcão:

Nós, realizadores aqui no palco - e convidamos todos os que mais queiram subir - lamentamos o que vem acontecendo no CinePE e defendemos:

1. Que haja menos palanque político e homenagens atrasando o horário dos filmes;

2. Que a Mostra Pernambuco seja integrada de verdade à programação do festival no Teatro Guararapes;

3. Que os curtas tenham sua projeção respeitada, sem qualquer interrupção durante os créditos, para a leitura de avisos;

4. Que a programação do Festival respeite a integridade e a unidade da Mostra de Curtas e não faça repartições da projeção de curtas, de forma aleatória ou para segurar público.





Fonte: JC ONLINE

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Nelson Cavaquinho no Cinema "

O cara completaria cem anos este ano. Para alguns, o maior gênio da música popular brasileira. O mais lírico, o mais louco, o mais mórbido, o mais macunaímico, o mais visionário. Nelson Cavaquinho. Em 1969, o cineasta Leon Hirszman subiu o morro com a câmera na mão (nas mãos do cinegrafista Mario Carneiro, bem entendido) e fez o mais impressionante documentário já feito sobre qualquer compositor brasileiro. Sem discurso, sem falação, só imagens e som. “A Mangueira é tão grande, que não tem explicação”, como diria Paulinho. Nelson Cavaquinho é ainda menos explicável. Um fenômeno.


O filme causou polêmica. O fato de mostrar o compositor de maneira crua, bêbado, oferecendo cerveja prum garoto, chocou muita gente. Disseram que era abuso, invasão de privacidade, o escambau. O curta, segundo a tradição do cinema documental no Brasil, teve vida curta nas telas.
De fato, Hisrzman não glamouriza, não reverencia o mito. Mostra a casinha onde vivia, o bar onde bebia, os vizinhos, o entorno do morro da Mangueira. E Nelson não se intimida com a câmera. Vai contando sua história, cantando sambas menos conhecidos, revelando suas preferências, sua tristeza, seu inusitado senso de humor. Com pouquíssimos recursos, o espectador-ouvinte mergulha na vida do menestrel da Mangueira. Compartilha sua tristeza visceral, vibra com suas cordas de aço (que admirável músico!), se arrepia com sua voz de dobradiça enferrujada.


Depois da morte de Nelson, em 1986, o filme ficou meio escondido, virou mito. Quando Hirszman se foi, no ano seguinte, desapareceu do circuito. Alguns anos se passaram até que o projeto de um grupo de abnegados, financiado pela Petrobras, recuperasse a obra do cineasta (que enfocou Candeia, em outro documentário). Mas a figura heróica de Nelson Cavaquinho, cavaleiro andante da música popular brasileira, emerge agora límpida, digitalizada, graças à internet. Aproveite as comemorações do centenário do autor de A Flor e o Espinho e conheça um pouco da alma deste sambista maior.E não se assuste quando ele disser, no filme, que nasceu em 1910. Ele mentiu a idade para entrar no Exército, com 17 anos, e manteve a palavra até o fim da vida, pra não cair em contradição. Nasceu mesmo em 1911, e está aqui, vivo para a eternidade:

Parte 01










Parte 02







quarta-feira, 4 de maio de 2011

" Contemplados pelo edital Funcultura/Audiovisual serão conhecidos nesta quinta-feira "







A Secretaria de Cultura, Fundarpe e o Governo do Estado convidam produtores culturais, imprensa, artistas e demais interessados para o anúncio dos projetos contemplados pelo 4º edital do Audiovisual - 2º etapa do Funcultura.O edital que beneficia toda a cadeia produtiva do setor em Pernambuco vai destinar neste ano um volume recorde de recursos; R$ 8 milhões para o cinema, vídeo, cineclubismo e produções de TV locais. O anúncio acontece às 10h desta quinta-feira, dia 5, no Museu do Estado de Pernambuco – Av. Rui Barbosa, 960, Graças em Recife.

" Dominguinhos grava com Lenine - na casa de Aydar - para documentário "



Após João Donato, foi a vez de Dominguinhos receber Lenine para um outro encontro musical captado pelas lentes do diretor Felipe Briso para o documentário Dominguinhos, Volta e Meia, idealizado por Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian. Dominguinhos e Lenine - vistos em foto de Ding Musa - se encontraram na casa de Mariana Aydar, em São Paulo (SP), em 25 de abril de 2011. Em clima informal, pautado pelo improviso, os compositores tocaram músicas como Relampiano (parceria de Lenine com Moska), Arrebol (tema composto por Dominguinhos com Anastácia) e Doidinho, Doidinho (mais uma parceria de Dominguinhos com Anastácia). O documentário Dominguinhos, Volta e Meia tem produção assinada pela empresa bigBonsai.


Fonte: Notas Musicais

" Falando de Cinema "


O cineasta Nelson Pereira dos Santos, um dos fundadores do "Cinema Novo" brasileiro, declarou nesta quarta-feira em Paris que "o espírito desse movimento ainda está muito presente entre os cineastas brasileiros.A declaração foi feita durante a cerimônia de abertura do 13º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, onde Santos foi homenageado. A programação do evento se estenderá até 17 de maio."O cinema brasileiro atual é de uma riqueza enorme. De todas as regiões do país surgem filmes extraordinários. Tem todo tipo de roteiro, de maneiras de filmar", disse o diretor de "Rio 40 graus" e "Vidas Secas". Continuo trabalhando. Acabo de terminar um filme sobre Tom Jobim, que é pura música. Há informações visuais que dão idéia da cronologia, mas é música pura", disse. "Exploramos tudo o que é relativo a suas composições feitas para Orfeu Negro", completou o diretor de 83 anos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

" Ufa ! Festival de Inverno " já " tem data definida "



Parece ter repercutido perante as autoridades culturais do estado, a preocupação e insatisfação do população de Garanhuns e da classe artística do estado, com relação as indefinições do Festival de Inverno para este ano. Eis que nesta Terça-Feira, finalmente foi revelada pela Fundarpe, a data de realização do evento, será de 14 a 23 de Julho. A data foi anunciada oficialmente no site da entidade. Veja a matéria completa:


Secretaria de Cultura e Fundarpe divulgam data do FIG 2011
De 14 a 23 de julho, manifestações culturais do nosso estado e de todo o país reúnem milhares de pernambucanos e turistas em Garanhuns.


A 21° edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), celebração mais esperada do calendário de eventos que compõem o Festival Pernambuco Nação Cultural, já tem data marcada. De 14 a 23 de julho, milhares de pernambucanos e turistas vão prestigiar o evento que é resultado da política cultural em curso no Estado.


Como executora das ações da Secretaria de Cultura, a Fundarpe segue um cronograma de ações para cada um dos festivais do ciclo Pernambuco Nação Cultural. Para a realização do FIG 2011, todos os requisitos e prazos legais estão sendo cumpridos com o objetivo de consagrar o Festival como exemplo de ação construída em parceria com a classe artística local e que movimenta a economia da cultura pernambucana.


Para que a programação do FIG 2011 seja definida em tempo hábil à contratação dos artistas e ampla divulgação, a Secretaria de Cultura/Fundarpe publicam nas próximas semanas os editais para inscrição de propostas culturais que vão integrar a programação do Festival.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

" Como e quando será o Festival de Inverno 2011? "



Essa é a pergunta que boa parte da população de Garanhuns e da comunidade artística pernambucana não cansa de fazer nos últimos dias. A preocupação com os destinos do FIG, só aumentam em função da falta de informações tanto por parte da prefeitura, quanto do Governo do Estado. A preocupação acentuou-se ainda mais neste final de semana, por conta de uma matéria divulgada no Jornal do Commercio no último sábado.

A matéria é explicita com relação aos problemas enfrentados no momento pelo Governo do Estado, para organizar o evento este ano. Os problemas são tão acentuados, conforme relata a matéria, que até os artistas já estão demonstrando preocupação com o futuro no Festival. E essa preocupação por mais que queiramos que não exista, é real. Basta dizer que faltando pouco mais de 2 meses para a sua realização, até agora não foi repassado para a população, qual a data e o formato do evento que está as vésperas de começar.

Outra fator que preocupa a todos, é se a Empetur, encarregada de organizar o evento este ano, conforme foi determinado e anunciado pelo próprio Governador Eduardo Campos, dará conta do recado. São perguntas e questionamentos, que aliados ao silêncio da Prefeitura de Garanhuns, que prefere no momento discutir o Natal dos Sonhos, que só começa em Dezembro, que véem colocando mais dúvidas e preocupação em todos.

Observem que por falta total de informações sôbre o FIG deste ano, hotéis, Pousadas, comercio, agências de viagens, restaurantes e similares, estão sem poder realizar uma programação preparatória visando as necessidades exigidas pele evento. Gente tá na hora de acordar...O FIG tem que ser feito e administrado por nós, com o estado entrando como parceiro importante, não como mentor e dono de todas as decisões. Tá mais do que na hora de deixar de ser a "MULETA".