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sábado, 27 de abril de 2013

Show com cantoras em tributo a Taiguara é editado em CD e DVD


A gravadora Lua Music vai lançar no segundo semestre de 2013 CD e DVD com 13 músicas gravadas ao vivo no show em tributo ao compositor uruguaio-brasileiro Taiguara (1945 - 1996). Com a participação de cantoras como Cida Moreira, Claudette Soares, Fafá de Belém, Fernanda Porto, Vânia Bastos e Verônica Ferriani, o show foi realizado em 1º de julho de 2011 no Auditório Simon Bolivar do Memorial da América Latina, em São Paulo (SP), para promover o lançamento do CD A voz da mulher na obra de Taiguara (Joia Moderna, 2011), produzido por Thiago Marques Luiz para a gravadora então recém-aberta do DJ Zé Pedro. Além dos 13 números incluídos no DVD, o CD vai trazer como bônus a bela gravação de estúdio de Mudou (Taiguara, 1972), feita por Célia, cantora ausente do show por incompatibilidade de agendas.
 
Fonte: Notas Musicais
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

"Sexta-feira é dia de Palco Giratório em Garanhuns no Teatro LSD"




Garanhuns sedia nesta sexta-feira, mais uma edição do Palco Giratório. Trata-se do projeto em circuito nacional, que leva para todo o Brasil, espetáculos de artes cênicas. Nesta edição, o projeto que tem iniciativa do Sesc, irá contemplar o público local com o espetáculo de dança contenporânea "O Objeto Gritante" da Cia.Maurício de Oliveira e Siameses de São Paulo. O espetáculo acontecerá nesta sexta-feira dia 26, às 20h. no Teatro LSD do Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante. Os convites para a apresentação serão distribuidos na unidade local do Sesc a partir das nove horas da manhã. A classificação é livre.  


terça-feira, 23 de abril de 2013

"É só sertanejo, pagode. O Brasil emburreceu devido à monocultura", diz Guilherme Arantes

 
Um sentimento de estranhamento com o mundo. Essa foi a mola propulsora para "Condição Humana (Sobre o Tempo)", álbum que marca a volta de Guilherme Arantes após sete anos sem um disco de inéditas. O cantor que imortalizou temas ecológicos ("Planeta Água") e baladas românticas ("Cheia de Charme") afirmou ao UOL que o Brasil vive hoje uma nociva "monocultura"."Existe esse cenário de balada em um país infantilizado como Brasil, um país que perdeu a profundidade. Agora é uma coisa rasa, é só festa. É só sertanejo, pagode. É só cana, laranja e boi. O Brasil emburreceu devido à monocultura", disse.
 
O raciocínio do compositor se alongou em mais de uma hora de conversa, em que ele teorizou que a monotonia invadiu não só as paradas de sucesso, mas todo o país. Na parte cultural, no entanto, algo começou a mudar quando um grupo de "excluídos", que antes consumiam o que "a TV aristocrata produzia", passou a determinar o dial da rádio e o tema das novelas.
 
"Foi uma inserção no mercado de uma massa de excluídos. São goianos, são sertanejos, é o mundo da agromúsica. Houve essa inclusão das festas populares. Você tem a ascensão de uma classe média negra, que é quando surge o pagode; da classe média baiana, que dá no axé; de Goiânia com o sertanejo, e agora com o Pará", explicou.Mas, segundo ele, a inserção é natural. "O Brasil canta música brasileira, antes de mais nada. O que é criticável é o pragmatismo desse mundo globalizado. Nós temos regiões do país onde ninguém sabe quem é Milton Nascimento".
 
Para escapar do desânimo que o assolou, Guilherme construiu --da concepção até a instalação dos cabos elétricos-- o Coaxo do Sapo. Metade estúdio, metade pousada, é na Bahia onde Guilherme se retirou para "oxigenar ouvindo outras coisas". "Mais do que minha carreira, estou estrategiando a música. Isso deu um gás pra fazer esse disco".Embora "Condição Humana" seja um disco para cima, com canções de amor e uma produção que resgata o pós-progressivo dos anos 1970, Guilherme se permite fazer uma análise social: "Faz-de-conta que eu não sei / Que o mundo está na mão / Da quadrilha de gravata / Que me assalta todo mês", canta na nova "Moldura do Quadro Roubado"."Eu resolvi fazer um disco para colocar para fora essa visão de um mundo que me preocupa. Você liga a TV e só tem religião. Você vira canal e só tem igreja. O que é isso? Nosso dial é uma vergonha. Nossa televisão está alugada para pastor".
 
"Sobre o Tempo"
Com o segundo título do disco, "Sobre o Tempo", Guilherme revela um lado mais positivo e colaborativo nesse novo e estranho mundo. Venerado por artistas alternativos da dita nova MPB, o compositor abriu as portas para conversar com seus contemporâneos, e foi direto no convite: "Estava decidindo os coros para as músicas e pensei: podia juntar todo esse pessoal que diz gostar de mim".
Deu certo. Mariana Aydar, Adriano Cintra, Kassin, Curumin, Bruna Caram, Thiago Petit, Tiê e Tulipa Ruiz, entre outros, cantam em "Onde Estava Você" e "O Que Se Leva". Com Marcelo Jeneci, que também toca acordeão nesta última, Guilherme guarda um carinho especial: "A gente tem uma ligação que é um algo mais. Tem algo que me liga profundamente com ele."
 
Com o frescor desses contatos, o compositor disse que enxerga uma esperança. "Esses jovens trazem de volta o piano, que é um instrumento aristocrático, é uma galera que está procurando uma música mais densa. É uma geração que está trazendo de volta a harmonia".Guilherme também se sentiu desafiado. "Todo mundo fala que o Jeneci é meu sucessor, que o Silva é minha extensão. Isso me deu a gana de dizer: 'opa, não estou morto, não'. E isso é bom. Pela primeira vez, tenho concorrentes", disse aos risos.
 
O cantor e compositor renega a ideia de que agora está sendo redescoberto --"estou sendo redescoberto há anos" --, e reafirma que sua verve melódica e romântica finalmente venceu uma batalha iniciada nos anos 1980, com o que ele chama de "música feita para homens"."Minha música surgiu, agradou do ponto de vista da mulher e desagradou aqueles homens de coturno, aquela coisa que parecia a juventude 'hitlerista'. Trinta anos depois, eu dou o troco. O rock masculino ficou para trás, hoje são um bando de homem chato e machista. A transgressão mais forte foi a feminina", comemorou com uma promessa para quem ainda tem restrições ao seu estilo: "Hoje até os roqueiros com uma pegada mais forte vão ouvir (o novo álbum) e achar um discaço."
 
Reprodução do site UOL

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Djavan avaliza tributo de Rosa Passos e prepara caixa com toda sua obra


Gravado em São Paulo (SP), o disco em que Rosa Passos canta músicas de Djavan - Samba dobrado, batizado com nome do samba lançado pelo compositor em álbum de 1978 - vai ser lançado somente em junho de 2013, com distribuição da gravadora Universal Music, mas já foi ouvido e avalizado pelo homenageado. Feliz com o resultado do disco em que a cantora dá voz a músicas como Pétala (1982), Djavan escreveu texto para o CD sobre a forma de Rosa fazer música. E por falar no artista alagoano, Djavan prepara caixa com reedições de toda sua obra fonográfica. O lançamento da (oportuna) caixa está previsto para o segundo semestre de 2013.

Fonte: Notas Musicais

“Caravana Rabequeiros de Pernambuco” leva som da Zona da Mata a todo o Brasil"


Depois de promover a sonoridade da Zona da Mata através do disco “Rabequeiros de Pernambuco”, em 2011, também financiado pelo Funcultura, reunindo 24 rabequeiros, entre mestres da Zona da Mata e músicos já consagrados, Cláudio Rabeca agora lança o projeto Caravana Rabequeiros, que passará, agora em maio, por São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife.
 
Fazem parte da caravana, além do próprio Claudio Rabeca, o mestre Luiz Paixão, um dos mais importantes rabequeiros do país, que já nasceu no meio da cultura popular, em Aliança, tendo ensinado a vários músicos consagrados, caso de Renata Rosa, que agora também se soma a esse projeto. A convite do mestre, Renata tomou parte no banco de cavalo-marinho Boi Brasileiro, em 2000 e depois produziu o primeiro cd dele, ‘Pimenta com Pitu’. Outro que desde pequeno vive nesse meio e também parte agora em turnê nacional com a “Caravana Rabequeiros de Pernambuco” é Maciel Salu. Filho de Mestre Salustiano, iniciou sua carreira como brincante junto ao seu pai.
 
O repertório, intercalado entre pontuações instrumentais e canções, traz um pouco das músicas dos quatro artistas e algumas surpresas conjuntas. Na turnê, os rabequeiros são acompanhados na percussão por Gilú Amaral (Orquestra Contemporânea de Olinda) e Guga Amorim (Quarteto Olinda) e nas cordas por Rodrigo Samico (Saracotia) e Hugo Linns, que assina também a direção musical do espetáculo.

Raimundo Carrero lança seu novo romance nesta segunda

 
 


O escritor pernambucano Raimundo Carrero lança mais um romance nesta segunda-feira (22) na Livraria Jaqueira. Intitulada "Tangolomango – Ritual das paixões deste mundo", a nova obra recebe a assinatura da Editora Record. Membro da Academia Pernambucana de Letras e ganhador de diversos prêmios literários, o Carrero traz a temática da paixão e do amor carnal em sua nova obra. O lançamento acontece a partir das 19h, com entrada aberta ao público.
 
Fonte: jc online