Uma pintura do artista flamenco do Renascimento Jan Brueghel, o Jovem, desaparecida durante o nazismo, foi devolvida na última quarta-feira pela Holanda à Universidade Concórdia, em Montreal, herdeira de um marchand judeu alemão, anunciou a instituição. A obra deste grande pintor da escola flamenca (1601-1678) havia desaparecido antes ou durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido finalmente localizada na Holanda.
O Brueghel, que estava em exposição no museu Noordbrabants de Bois-le-Duc (Den Bosch), Holanda, foi enviado à Universidade Concórdia de Montreal, que herdou a coleção de arte de Max Stern, morto em Paris em 1987. Intitulado Alegoria da terra e da água, o óleo sobre cobre ilustra um almoço ao ar livre e é uma obra típica do pintor da escola flamenca: luminosa e caracterizada por detalhes minuciosos.
As autoridades da universidade canadense receberam o quadro em uma cerimônia organizada no Instituto do Patrimônio Cultural Holandês em Haia, na presença de funcionários do governo. A Universidade Concórdia, assim como a McGill (também em Montreal) e a Universidade Hebraica de Jerusalém são as herdeiras da coleção Stern.
Ameaçado pelos nazistas, Max Stern foi obrigado a fechar sua galeria em Düsseldorf (oeste da Alemanha) em dezembro de 1937. Fugiu primeiro para Londres, e depois, para o Canadá. Na fuga, precisou abandonar ou doar cerca de 40 quadros e esculturas, que foram vendidas depois pela Gestapo. Oito obras da colação já foram devolvidas desde 2006, mas esta "é a primeira enviada por um governo europeu", explicou Clarence Epstein, coordenador do projeto de restituição das obras de Max Stern à Universidade Concordia.
O Brueghel, que estava em exposição no museu Noordbrabants de Bois-le-Duc (Den Bosch), Holanda, foi enviado à Universidade Concórdia de Montreal, que herdou a coleção de arte de Max Stern, morto em Paris em 1987. Intitulado Alegoria da terra e da água, o óleo sobre cobre ilustra um almoço ao ar livre e é uma obra típica do pintor da escola flamenca: luminosa e caracterizada por detalhes minuciosos.
As autoridades da universidade canadense receberam o quadro em uma cerimônia organizada no Instituto do Patrimônio Cultural Holandês em Haia, na presença de funcionários do governo. A Universidade Concórdia, assim como a McGill (também em Montreal) e a Universidade Hebraica de Jerusalém são as herdeiras da coleção Stern.
Ameaçado pelos nazistas, Max Stern foi obrigado a fechar sua galeria em Düsseldorf (oeste da Alemanha) em dezembro de 1937. Fugiu primeiro para Londres, e depois, para o Canadá. Na fuga, precisou abandonar ou doar cerca de 40 quadros e esculturas, que foram vendidas depois pela Gestapo. Oito obras da colação já foram devolvidas desde 2006, mas esta "é a primeira enviada por um governo europeu", explicou Clarence Epstein, coordenador do projeto de restituição das obras de Max Stern à Universidade Concordia.
Fonte: Portal Terra
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