A partir de hoje, o blog dá início a uma série de postagens especiais, em homenagem ao poeta Vinícius de Moraes no ano do seu centenário. A data será celebrada em 19 outubro em todo Brasil, com inúmeras atividades culturais, entre shows, recitais, gravações de cds e dvs e lançamentos de livros. O blog se alia as homenagens ao poetinha, e publica a partir de hoje, poemas de sua autoria na sequencia denominada por nós de "E por falar em saudade". Começamos nossa homenagem com um resumo de sua biografia.
Vinicius de Moraes foi um nome muito importante no meio cultural brasileiro. Diplomata de carreira destacou-se como poeta modernista, mas também como compositor e letrista popular. Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes nasceu em 1913, no Rio de Janeiro, onde morre, infelizmente, em 1980.
Em 1938 vai estudar na Inglaterra e lança: Novos Poemas. De volta ao Brasil, ingressa no ministério das relações Exteriores, em 1943. Nesse ano, o livro: Cinco Elegias inaugura uma nova fase em sua poesia.
De um início marcado fortemente pela religiosidade neossimbolista, o lírico Vinicius passa para uma temática mais próxima do amor, do erotismo e das angústias do desejo. Fala mais do cotidiano, de temas sociais, e sua linguagem se torna mais coloquial.
Em 1953 compõe seu primeiro samba: “Quando tu passas por mim”, e publica a peça: Orfeu da Conceição, em 1954. Em 1956 conhece o compositor Tom Jobim, sendo que duas de suas composições com Jobim foram: Chega de saudade e Outra vez, gravadas por Elizeth Cardoso no disco: Canção do Amor demais em 1958, com acompanhamento ao violão de João Gilberto. Ambas as músicas se tornam um marco da Bossa nova.
No inicio dos anos 60, compõem com outros músicos como Carlos Lyra, Edu Lobo, Pixinguinha, Dorival Caymmi e Francis Hime. Com Baden Powell, cria afros sambas famosos como: Canto de Ossanha e Berimbau.
É aposentado do serviço em 1968 pelo regime militar. A partir de 1969, torna-se parceiro do violinista Toquinho, com quem faz shows no Brasil e no exterior até sua morte.Porém, pode-se dizer que Vinicius de Moraes se imortalizou. Suas obras continuam a serem lidas e admiradas até hoje. Suas composições sempre são cantadas e interpretadas novamente. Quem contribui para a cultura nunca será esquecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário