Ocupar as cidades de cada região do estado com uma programação cultural que contemple todas as linguagens artísticas é o objetivo central do Pernambuco Nação Cultural. O festival funciona como uma caravana, que vai passando e deixando marcas no fazer cultural de cada localidade, ao mesmo tempo em que também promove a troca de saberes, constrói vitrines para que cada artista apresente sua produção, desenvolva suas ideias, articule seus fazeres e fortaleça sua criação. O projeto é uma continuidade do que foi implantado na primeira gestão do governador Eduardo Campos, sendo agora amplificado para ter uma atuação ainda mais descentralizada e próxima dos artistas dos municípios distantes.
No Sertão Central, por exemplo, onde o Nação Cultural se fará presente de 23 a 29 de maio, a cidade de São José de Belmonte sempre foi o ponto central do evento. O FPNC do Sertão Central cresceu em torno da famosa Cavalgada à Pedra do Reino, que será realizada no domingo, 29 de maio, último dia do festival. Belmonte, portanto, continua sendo cidade pólo, mas divide atenções com Salgueiro, onde sediará o primeiro encontro de bandas de garagem do Sertão. As duas serão cidades centrais e concentrarão a maior parte da programação, mas a nova marca do FPNC, criada pela Secretaria de Cultura do Estado e Fundarpe, está na descentralização.
Além das cidades já citadas, as ações culturais, seja de entretenimento ou formação, passarão também pelos municípios de Cedro, Verdejante, Parnamirim, Terra Nova e Mirandiba. A ideia é que pessoas de cada município não precisem se deslocar até outro para assistir aos espetáculos ou participar das oficinas. É também para que os artistas desses lugares possam apresentar suas criações em seus lugares de origem.
