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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Morre o poeta e jornalista Francisco Bandeira de Melo



Faleceu na madrugada desta sexta-feira, no Recife, o poeta e jornalista Francisco Bandeira de Melo, aos 75 anos. Ele estava internado na UTI do Hospital Santa Joana, depois de sofrer um ataque cardíaco.O sepultamento do Escritor aconteceu no início da tarde de hoje no cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. Bandeirinha, como era conhecido, trabalhou na redação do Jornal do Commercio e era membro da Academia Pernambucana de Letras (APL).

Recifense, Bandeirinha ocupou vários cargos públicos no Governo de Pernambuco nos mandatos de Marco Maciel e Roberto Magalhães onde foi secretário de Turismo, Cultura e Esportes e presidente da empresa de Turismo de Pernambuco.Também foi assessor do geógrafo Josué de Castro na FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Ele deixa viúva, Sílvia dos Anjos Bandeira de Melo, três filhos e seis netos.

" Lojas Americanas inaugura unidade de Garanhuns nesta 2ª Feira"



A rede de lojas Americanas, inaugura nesta Segunda-Feira dia 10 de Outubro, sua unidade de Garanhuns. Localizada no centro da cidade, a loja chega para somar e acirrar ainda mais a concorrência no comercio local, uma vez que irá disputar com as lojas de departamento já instaladas na cidade, uma fatia considerável do consumidor local. A rede em sua chegada a cidade das flôres, está anunciando promoções em vários dos seus departamentos.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock 'As Loucas' anuncia o lançamento do álbum de inéditas de Rita Lee

 
 
Rita Lee já está divulgando a primeira música do álbum de inéditas que vai lançar neste último trimestre de 2011. A faixa escolhida foi As Loucas, parceria de Rita com Roberto de Carvalho. Trata-se de pop rock com a cara e a verve da artista. Com produção dividida entre Roberto de Carvalho (autor da foto acima, postada por Rita em seu Flickr) e Apollo 9, o disco - o primeiro de inéditas de Rita desde o vigoroso Balacobaco (Som Livre, 2003) - conta com a bateria do ex-Sepultura Iggor Cavalera nas faixas Tô um Lixo e Vidinha Besta. O álbum já está finalizado.
 
Fonte: Notas Musicais

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados

Antonio Barreto nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil.
Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas.
Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira.
Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia.
Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.
BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL. Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM