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quinta-feira, 28 de julho de 2011

" Sede da Funarte é ocupada por Artistas "



Os representantes da classe teatral que ocupam a Funarte desde segunda-feira dizem não ter previsão de deixar a instituição. “Nós só sairemos quando nossas exigências forem atendidas”, diz Luciano Carvalho, do Coletivo Dolores. Diante da situação, o presidente da Funarte, Antonio Grassi, divulgou uma carta, repudiando a ocupação do edifício.

Os artistas se reuniram para protestar contra os recentes cortes no orçamento da Cultura para 2011, que passou de R$ R$ 2,2 bilhões para R$ 800 milhões. Eles também exigem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 150, que destina 2% do orçamento federal para a cultura, além da extinção do que chamam de “política mercantilista” criada pela Lei Rouanet.

Após se manifestar em frente da sede paulistana do órgão, os artistas fecharam os portões do edifício, na noite de segunda-feira. Na terça, não permitiram que os funcionários entrassem no local. Segundo Tadeu de Souza, representante regional da Funarte, funcionários que estavam na instituição e se recusaram a sair do local chegaram a ser ameaçados de ser arrastados para fora.
Segundo Antonio Grassi, em nenhum momento da ocupação houve intenção de diálogo por parte dos artistas. Grassi se oferece a ser interloctor entre a classe e o Congresso. Segundo ele, os artistas erraram o alvo ao ocupar a Funarte. “Todas as reivindicações da classe dizem respeito ao Congresso.”

" Começa o Festival Brasileiro de Cinema Universitário "

Tem início nesta Quinta-Feira o 16º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, que visa apresentar o que há de mais recente sendo produzido nas faculdades de cinema espalhadas pelo país. A etapa carioca do evento trará apenas a Mostra Competitiva Nacional, com a exibição de 50 curtas selecionados. As sessões serão gratuitas e ocorrerão no Centro Cultural Correios e na Caixa Cultural, até 7 de agosto. Ao término de cada sessão será realizado um debate entre integrantes do júri e o público.

Em São Paulo será exibida a Mostra Competitiva Internacional, entre 8 e 14 de agosto, com outros 50 curtas. As sessões, novamente gratuitas, serão no Cine Sabesp, CinUSP e Cine Olido. Outros destaques da programação são a homenagem a Eduardo Santos Mendes, editor de som e professor da ECA-USP, e a mostra com curtas que tiveram roteiro selecionado pela Oficina de Roteiros Sal Grosso. Além disto, serão oferecidas ao público três oficinas sobre áreas relacionadas ao cinema, como roteiro, produção executiva e finalização.

terça-feira, 26 de julho de 2011

" Ivan Lins lança novo CD "


Produtor do disco de estúdio de Maria Gadú e do terceiro CD de Monique Kessous, Rodrigo Vidal assina a produção do álbum que Ivan Lins vai lançar em agosto de 2011 pela gravadora Som Livre. Uma das faixas é Fado Saramago, composto por Ivan sobre poema do escritor português José Saramago (1922 - 2010) e gravado em dueto com o cantor lusitano Antonio Zambujo. Enquanto seu CD não sai, Ivan festeja o fato de ter sua obra abordada por Traincha. A (ótima) cantora holandesa dedica seu próximo disco ao cancioneiro do compositor brasileiro.

Fonte: Notas Musicais

" Biscoito Fino faz a festa do instrumental "


Em três lançamentos simultâneos, a gravadora Biscoito Fino expõe um apanhado do talento e da versatilidade de quatro instrumentistas excepcionais – Yamandu Costa, Mario Adnet, Gilson Peranzzetta e Mauro Senise – em passeios pela obra de dois gênios da música brasileira: Noel Rosa e Tom Jobim. O poeta da Vila recebe homenagem do pianista e arranjador Peranzzetta, do multiinstrumentista (sax alto, sax soprano e flauta) Senise e da cantora Alaíde Costa (auxílio luxuoso nos vocais).

O disco chama-se “100 anos de Noel Rosa”, sai também em DVD, e foi gravado ao vivo no Teatro Sesc Ginástico do Rio de Janeiro. O belo CD, que tem ainda participações elegantes de Zeca Assumpção, Amoy Ribas e Quarteto Bessler, passeia de bondinho pela obra de Noel, não faltando clássicos como “Fita amarela”, “Último desejo” e “Palpite infeliz”. Uma jóia!
A homenagem seguinte é feita ao compositor Tom Jobim, pelo arranjador e violonista Mario Adnet – que impõe o seu toque de mestre em novas leituras jazzísticas de canções (entre conhecidas e outras nem tanto) que fizeram a obra de Tom ser conhecida e reconhecida como uma das maiores de todos os tempos. “+ Tom Jobim, por Mario Adnet” é um passo à frente para os que conhecem ou os que querem conhecer o som sagrado do maestro soberano. Precioso!