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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sem perder o Rítmo


O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição dos Reis Negros, já conhecida na França e em Espanha, no século XV, e em Portugal, no século XVI. Em Pernambuco, documentos sobre as coroações de soberanos do Congo e de Angola, na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Vila de Santo Antônio do Recife, são conhecidos a partir de 1674.São figuras do maracatu nação rei, rainha, dama-de-honra da rainha, dama-de-honra do rei, príncipe, princesa, dama-de-honra do ministro, ministro, dama-de-honra do embaixador, embaixador dentre outros.A orquestra de um maracatu nação, também chamado de baque virado, é formada tão somente por instrumentos de percussão.

Já o maracatu de baque solto, segundo a maioria dos pesquisadores, é uma manifestação que une a cultura afro com a indígena. Trata-se de uma manifestação do sobrenatural, em que entidades protetoras são invocadas, em rituais de Umbanda, para que propiciem aos brincantes do Maracatu sucesso nas suas andanças. Assim, a boneca é calçada, isto é, consagrada, batizada com rezas e defumadores e caboclos desfilam atuados, portanto, protegidos pela magia dos cultos à jurema ou semelhantes.

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